terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Reflexão do reflexo do espelho quebrado

Todos nós queremos algo
Queremos que as pessoas nos vejam
Queremos que elas nos ame
Queremos, também, que nos odeie
Queremos servir de padrão
Só nossas palavras são as que valem
Só o que nós ouvimos e falamos é o que presta
Nenhuma outra música é mais importante
Nenhum outro poema é mais bonito do que aquele ao qual nos pertence
Somos narcisos e morremos refletidos na tragédia da própria beleza, vaidade e dor
Reflexo que conturba a alma
Reflexo que distorce a verdadeira imagem do ser
Eu sou melhor que você! É o que pensamos e dizemos... Disputamos na misericórdia, na pena do próximo leigo; disputamos como idiotas pretensiosos e cheios de si.
Raspamos nossos corpos e nos tornamos lisos... Criaturas marinhas, peixes fora d’água que mordem fácil às iscas lançadas nas prateleiras de cada mês, de cada folia, de cada solidão.
Eu sou melhor do que vc!
Vc é melhor que eu!
E no fim somos todos os mesmos id/b/iotas refletidos à borda do lago ondulado por pedrinhas cor de compra, jogados por ongs sem fins lucrativos.

quinta-feira, 26 de março de 2009

A volta dos que num foram

Destravo do trilho giro solto saio quicando corro o mundo num embalo que não sei onde vou parar
Mas o que isso importa se toda figa, toda fé, toda força vai me levar pro mesmo lugar
Prossigo alto, frenético, mas sempre adjacente, pq na vida nunca estamos sozinhos
Pq Sozinho é o sobre-nome dos que gostam de sempre ter alguém!
Pq na vida nunca seremos um só!
Só...
Só temos a certeza de que um dia sim, viraremos pó!

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Back na volta.

Eu não queria ficar com ninguém depois de experiências passadas a ferro frio
Eu não sou religioso, mas às vezes oro e espero que algum dia eu seja ouvido. Por enquanto, só os mosquitos do quarto me ouvem e depõem contra mim
Toda vez que quero o querer me traz problema
Toda vez que quero até a matemática vacila
Toda vez que quero o presente atrasa o verbo que no passado já não brilha
Toda vez eu quero
Toda vez eu quero

Quando meço os compromissos sempre falta 1 milímetro
Quando meço os meus desejos, o sempre é pouco e eu não vejo
Todo instante é a luz que eu (des)vejo
Toda luz é a cegueira, é quando os olhos pedem a saideira

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As vezes não precisamos de nada
As vezes é bom se esquecer
Correr, ir para o vácuo que fica entre eu e a outra pessoa que comigo tende a aparecer
E quando estou lá, olho em volta e percebo, que o mundo me fez um pobre moldado à chicote. E que este mesmo mundo, está enrolado à correntes de estrelas que brilham ferrugens nas grades de ferro à luz que agora se ofusca.
Tenho pena de tudo isso e retorno. Vou dar atenção a mim e a esta pessoa parecida comigo que tanto faz e que por "mim" tanto fez
E acabo com tudo isso, conhecendo um outro indivíduo que me torno quando escapo.

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

SEM TÍTULO

NÃO ESCREVEREI NADA INTERESSANTE HOJE... ESTOU MUITO FELIZ PRA TAL COISA!