quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Equação do longe

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quinta-feira, 19 de abril de 2012

Não há pra onde correr

É verdade que nós não encontramos razões pra buscar o sofrimento, mas se ele aparecer devemos encará-lo de frente e sem medo.
Quando temos medo de encarar a dor sempre a recebemos como uma maldição. Se a encarar-mos de forma trágica, ela se transformará em sofrimento.
O melhor que se tem pra fazer é seguir em frente, aprender com a dor, extrair dela benefícios em forma de conhecimento. Mesmo quando os momentos são dos mais difíceis, quando a perda é muito grande, estas são portas que se abrem para o que precisamos passar.
Temos que ter a consciência de que um fim é ao mesmo tempo um novo começo e que a dor e o sofrimento são para nós uma escola que nos permitirá entender o que somos na mais profunda significância humana.

Buda disse: A dor é inevitável, mas o sofrimento é opcional.

Não há pra onde correr, seja em qualquer lugar, com qualquer pessoa, os infortúnios, dilemas e problemas acontecerão, mesmo que diferentes, mas eles vão estar lá. Encareme-os de frente, estas mágoas devem ser resolvidas. Não podemos deixar esta ferida aberta. No ponto máximo de toda dor se encontra o amadurecimento pra resolve-la.
Devemos estar de coração aberto pra isso... Não tentar se distânciar achando que o tempo vai resolver. Pois não vai!

domingo, 1 de abril de 2012

Morrer, crescer, nascer... Cresci!


A vida é uma estrada de constantes bifurcações
Uma rota visível sem placas de direção
Totalmente surpreendente e audaz
Onde nos encontramos em muita das vezes perdido
Colisões são eminentes
Outros muros aparecerão com certeza
Não haverá trégua
Faço o que tenho que fazer, escolho meu caminho
Identifico os meus erros e acertos
Analiso meus pontos fortes e fracos
Não temo mais em escrever o que de errado tenho pra encarar
Çom cedilha, acerto COMigo o futuro que eu posso escrever
Assim neste pensar me desenvolvo a melhor arte de acertar: errar.

terça-feira, 13 de março de 2012

Homenagem póstuma de uma releitura viva

Eles passarão... Ele passarinho... Eu, passaralho!

sexta-feira, 9 de março de 2012

Sexta a noite

A dor no peito me dilacera
Respostas curtas e mensagens vagas que buscam resposta para o sofrimento ir embora
Não quero mais viver assim
Minha cara prostrada no chão
Tenho medo de não mais levantar
Todas as lágrimas, filhas paridas de minha visível tristeza
Engatinham estranhamente num caminho torto até a boca
Criando um ciclo merda e me fazendo parecer um chafariz
Um chafariz de fluxo constante que respinga gotículas de incertezas no rosto em que os olhos a cara fere.

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Ausência

Hoje quase tirei meu corpo fora de todo conteúdo que te faz existir
Vi na carta marcada os amores perdidos que fecham a rodada em cada cortada de cartas de copas
Fixei meus olhos num ponto cego e as pupilas dilatadas denunciaram o vazio oblíquo da minha solidão
Fui dilacerado e inutilmente meus pedaços persistem em existir rastejando como larvas de moscas postas no lixo da rua
Meu segredo é um livro aberto dividido às publicações ilegíveis dos jornais que embrulham o peixe
Minha validade é tão longa como brasa em contato com a chuva
Minha destreza é tão grande como quarks de matéria morta e a minha natureza é tão falha que ainda continuo crescendo e sendo cultivado pelo lirismo da sua ausência.

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Para ela

Quando ouço a voz dela... Mesmo suas palavras frias me aquecem
Quando ouço a voz dela... Até o pesado piano que carrego nas costas soa melodias das mais belas
Quando ouço a voz dela... As paredes lisas dos meu quarto abrem duas janelas
Quando ouço a voz dela...
Quando ouço a voz dela... Mesmo por telefone, imagino aquele sorriso que brilha
Quando ouço a voz dela... Sei que ela é tudo quanto queria
Quando ouço a voz dela... Foda-se o sol que já não brilha
Quando ouço a voz dela...
Quando ouço a voz dela... Mesmo que surdo eu escutaria.

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Não

Quando nasci meus pulsos vieram blindados... Não consigo me cortar
Quando nasci minha alma veio leve, flutuante... Mas o mundo de ponta cabeça me fez voar em direção ao chão
Quando nasci meu corpo era forte... Mas os duelos foram maiores e hoje me encontro um frangote
Quando nasci era cheio de amor... Mas tudo acabou, morreu quando você me disse: não.