quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

A incerteza do sim

Discuti com meus demônios esta noite, mas nem eles me aguentaram...
Saco vazio não para em pé! Saco cheio só aborrece! Isso tudo entristece, mas em tudo nos oferece a meia-noite por inteira.
A frenética 4° feira interpreta como um ator de 5° a ansiedade de 6° num fuso horário de sábado lá do Japão. Faz um sentimento de troca, mistura e concorda, na hora pipoca, me fala que sim, mas depõe com o não.
Diz que não sabe... Como não sabe?! Me faz de palhaço, me põe no cansaço, me prega na cruz; Pilatos seria com suas mãos limpas, mocinho inocente e, em minhas feridas, chagas da vida, trataria com algum remédio tipo: plus.
Quer saber? Pouco me in-porta! Agora eu saio à porta, fujo pro agora e fico out!
Não me dê esmola, só me venha de blusa sem gola, decote, corte no pano, sem engano ou incertezas, mostre sua mais pura proeza, desejo que não vai passar.
Desgruda de casa, larga os belos e bonzinhos porquinhos, pois nem mais rola um lobo mal pra soprar.
Minha linda garotinha, minha gatinha, vou te dizer um negócio: ronronam na noite só os felinos que sabem amar.